O Palácio da Cultura, em Campos dos Goytacazes, abre nesta quarta-feira (26), às 19h, a exposição “Gabinete Imaginário – Retrospecto”, do artista plástico e arquiteto Rodrigo Espinosa. A mostra é promovida pela Prefeitura de Campos por meio da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima e permanecerá disponível ao público até 10 de dezembro.

A exposição reúne 45 obras que percorrem diferentes fases da carreira do artista e exploram composições marcadas por simbolismos, memória e experimentações visuais que transitam entre o real e o imaginário. Para Rodrigo Espinosa, retornar ao Palácio da Cultura agrega um significado especial ao projeto, já que ele realizou sua primeira mostra no local em 1978, e o artista afirmou que está profundamente emocionado por apresentar o novo trabalho justamente na reabertura do espaço. 

“Voltar ao Palácio da Cultura depois de tantos anos me traz lembranças da minha formação e das primeiras oportunidades que tive como artista. É muito significativo expor novamente aqui e mostrar ao público um conjunto de obras que representa parte importante da minha trajetória”, disse Espinosa.

A presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Fernanda Campos, destacou que a iniciativa integra o movimento de retomada das atividades do Palácio da Cultura e reforça o compromisso da instituição em ampliar o acesso dos artistas campistas ao Salão de Artes. Ela explicou que a Fundação publicará em dezembro uma portaria com as regras de uso do espaço para que a comunidade artística possa enviar propostas de forma organizada e transparente. 

“Estamos preparando um regramento que será divulgado à comunidade para orientar como os artistas plásticos poderão solicitar o uso do salão. Queremos garantir que todos os interessados tenham oportunidade de apresentar seus trabalhos em um espaço que tem grande importância simbólica e cultural para o município”, afirmou Fernanda.

A presidente esclareceu ainda que não haverá cobrança para a utilização do Salão de Artes e adiantou que será solicitado apenas um formato simples de contrapartida, que poderá ser ajustado de acordo com o perfil de cada exposição. “Não existe qualquer custo para o artista. A única contrapartida que pediremos poderá ser a doação de uma obra para o acervo da Fundação ou a realização de uma oficina aberta à comunidade”, completou Fernanda Campos.

A visitação é gratuita e pode ser realizada de segunda a sexta-feira, nos horários de funcionamento do Palácio da Cultura, de 9h às 17h.